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De passagem numa cidade à qual sempre vou, adotei um novo
salão de beleza: bons serviços,
profissionais competentes e simpáticos, fiquei freguesa.
Ontem, ao chegar, estranhei porque cabeleireiro e manicure sumiram ao me ver. Mesmo assim, entrei e fui interceptada pela
proprietária:
- Quero falar contigo, mas aqui fora. O que aconteceu? - pergunto perplexa, porque
a moça tem um ar de mistério. Dá-se,
então, o seguinte diálogo:
Ela - Você é
espírita?
Eu – Não...
Ela – Na primeira
vez em que você veio aqui, entrou “alguém” com você.
Eu (com muita
vontade de olhar pra trás)– alguém?!
Ela – Entrou com
você e saiu com outra pessoa
Eu -?!
Ela – Na segunda
vez, entrou com você, pegou no cabeleireiro e não quis falar de jeito nenhum.
Eu – Por que você
está me dizendo isso?
Ela – Porque você
pode não estar sabendo...
Eu (humilde) – Se
você quiser, eu não venho mais aqui.
Ela (num tom de
voz autoritário) – Você é bem-vinda, mas quem vem com você não entra no meu
salão!
Fiquei com muita vontade de dar meia-volta e me afastar dali. Mas não quis ser desagradável.
Fiz unhas e cabelo meio sem graça.
Aceitei água e café que Ela
me ofereceu. Na hora de pagar:
Eu – quero dizer uma coisa: para mim, o mais importante é estar com
Deus.
Ela – Tudo bem, mas me ajude!
Saí de lá decidida a nunca mais
voltar!
Deixando de lado as questões religiosas, penso
que a atitude d’Ela, foi, no mínimo,
imprudente. A conseqüência é perder uma cliente. Misturar aspectos pessoais e profissionais é
sempre perigoso. Quanto a mim, prefiro freqüentar lugares em que as pessoas me
vejam sozinha, se assim eu estiver.
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