terça-feira, 6 de março de 2012

Um conto chinês

Já dizia o cantor Odair José, na música A noite mais linda do mundo: “felicidade não existe, o que existe na vida são momentos felizes”.  Parafraseando Odair José, digo que, na última sexta-feira, penúltimo dia do ano de 2011, vivi um longo momento feliz, sentada no escurinho do cinema, assistindo ao filme Um Conto Chinês. 

Roberto, o argentino, vive no escuro, contando os pregos de sua loja de ferragens e obedecendo aos rituais de uma vida que parece estreita e rotineira.  Jun, o chinês, veio de sua terra após “alguns problemas” e está perdido num país estranho, a cuja língua ele não tem acesso.  Em contraponto à escuridão onde vive Roberto, Mari, a cunhada de um de seus fregueses, surge como um raio de sol, que quer encher de brilho a vida obscura do argentino.    Ela serve de ponto de equilíbrio entre esses  2 estranhos que começam a viver na mesma casa sem se  comunicar verbalmente.

Esse é meu tipo de filme preferido: otimista sem ser piegas, engraçado sem exageros, arrancando de quem assiste diversas emoções.  Um filme sobre solidão, amizade, solidariedade, amor e nossa eterna busca pelo sentido da vida.

3 comentários:

  1. Ceci, você sempre descobre tesouros para os amantes do cinema. Assim que sair do meu aprendizado(isolamento)vou em busca desse filme. Acho que vou gostar.

    Obrigada pelas dicas. Seu blog lembra cuidado de mãe, objetos delicados, rendas, cor pastel e sorrisos delicados. Não estou sendo piegas, falo do que sinto quando leio suas palavras bem colocadas. Parece que você sabe o exato lugar de cada uma. Como leitora, admiro isso em um texto. Os seus são bem escritos.

    Fátima

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  2. Vigi Maria! Fiquei tão feliz com seu comentário! É lindo, com palavras tão poéticas e sei que
    é sincero.

    Grata por esta alegria.

    Adoro você, Ceci

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  3. Oi não sei como te chamar ainda..Ana Cecilia eh muito comprido....reparei que eh Ceci pras amigas... Então vai ser Ceci também...Nozomi -Yuntaku

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