segunda-feira, 4 de novembro de 2013

NO SALÂO DE BELEZA I


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De passagem numa cidade à qual sempre vou, adotei um novo salão de beleza: bons  serviços, profissionais competentes e simpáticos, fiquei freguesa.
Ontem, ao chegar, estranhei  porque cabeleireiro  e manicure sumiram ao me ver.  Mesmo assim, entrei e fui interceptada pela proprietária:
- Quero falar contigo, mas aqui fora.  O que aconteceu? - pergunto perplexa, porque a moça tem um ar de mistério.  Dá-se, então, o seguinte diálogo: 




Ela - Você é espírita?
Eu – Não...
Ela – Na primeira vez em que você veio aqui, entrou “alguém” com você.
Eu (com muita vontade de olhar pra trás)– alguém?!
Ela – Entrou com você e saiu com outra pessoa
Eu -?!
Ela – Na segunda vez, entrou com você, pegou no cabeleireiro e não quis falar de jeito nenhum.
Eu – Por que você está me dizendo isso?
Ela – Porque você pode não estar sabendo...
Eu (humilde) – Se você quiser, eu não venho mais aqui. 
Ela (num tom de voz autoritário) – Você é bem-vinda, mas quem vem com você não entra no meu salão!
Fiquei com muita vontade de dar meia-volta e me afastar dali.  Mas não quis ser desagradável.
Fiz unhas e cabelo meio sem graça.  Aceitei água e café que Ela me ofereceu.  Na hora de pagar:

Eu – quero dizer uma coisa: para mim, o mais importante é estar com Deus.
Ela – Tudo bem, mas me ajude!

Saí de lá decidida a nunca mais voltar!

 Deixando de lado as questões religiosas, penso que a atitude d’Ela, foi, no mínimo, imprudente.  A conseqüência  é perder uma cliente.  Misturar aspectos pessoais e profissionais é sempre perigoso. Quanto a mim, prefiro freqüentar lugares em que as pessoas me vejam sozinha, se assim eu estiver.




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